domingo, 3 de outubro de 2010

olhos

Na dança frenética dos corpos em ascensão eu te encontro parado a distância contemplando com um olhar perdido de indagação o que para os demais é o normal.
E eu paro e seu olhar me hipnotiza quando encontra o meu, a maneira como observa o mundo, as cores e formas que enxerga por traz do concreto e do cinza.
E então entendo que por mais distante que eu fique eu sempre vou olhar  e entender o horizonte como você.

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