sexta-feira, 30 de setembro de 2011


Até quando as coisas vão ficar assim?
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                         .
                         .
Até você perceber que o seu jeito não é o único certo!
Uma infinidade de silencio se sobrepõe à música tocada.
E ele vai embora, fico sozinha, um copo de alguma vodka barata e dois cigarros na orelha.

Eu queria pedir desculpas, queria aceitar o jeito dele mas a criança em mim foi mais forte e eu acabei indo embora na manhã seguinte.

Tempestade em copo d’água

Tudo estava tão bem, o som, as pessoas, as bebidas, você, eu.
Mas não durou um segundo, não durou nada. Minhas fantasias sempre são assim, uma parte podre de mim.
O jeito como ela dança, como ela anda como ela fala e olha pra você me esmagam de tal forma que a irracionalidade se torna o único caminho a seguir, e num piscar de olhos, o som, as pessoas, as bebidas, você, eu não passávamos de um aglomerado de nadas espalhados pelo ambiente e a única coisa gritante na minha mente era : “ Kurumi-chan pare por favor”
Se ela soubesse a importância daquele ser pra mim, mesmo assim ela não pararia.
Eu acordei depois de uma noite e uma manhã dormida inteira e a única coisa que eu queria era um sorriso.
Virei pro lado pensando encontrar meu desejo, mas eu estava sozinha.
Não porque não tinha ninguém perto de mim e sim porque ele só se fazia me ignorar.
É o pior tipo de solidão que alguém pode sentir.