sábado, 30 de julho de 2011

Nostalgia

Respira Spastis, isso não é o fim do mundo, é só outro tipo de fim! Um fim inevitável, um fim até retornável. É claro que não depende só de você, garota. Depende de você, de mim, do universo, dos caminhos que a vida toma. Eu te amo muito, mas nem por isso consigo suportar tanta dor. Encontre seu caminho que um dia nossos caminhos se encontram, ou não e tudo dará certo!




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Atze, seu bobo, até terminando comigo você me deixa pra cima! 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cheiro de mato


Tinha me esquecido de como esse cheiro é inebriante e de como é bom ficar na grama olhando as estrelas, sozinha com uma garrafa de vinho!
E no meio dessa nostalgia cósmica, no pé da montanha, um vulto se aproxima assoviando uma melodia nada desconhecida e a felicidade aquece meus pés descalços.
Agora somos dois vultos, dançando na montanha e o mundo, ahhh o mundo parou. O que importa agora e como a gente ta feliz naquela montanha com aquele cheiro de mato e com todas as estrelas e a lua acenando para nós.
Para mim, eu sou um vulto solitário... Mas não!  Eu não estava sozinha, ele, ela...  Estava comigo. Pra onde foi? Por que meus pés estão congelando? Essa dor,essa ‘separação membral’,não pode ser assim. As coisas deveriam continuar as mesmas para sempre, evolução pra que? Darwin, eu te odeio.
Uma estrela cadente rasga o céu e ilumina minha angustia.
Eu,ela,ele...não existimos  separados. Serei sempre um intrínseco  de fases,gostos,atitudes que tomei e tomarei e meus pés nunca estarão quentes se eu tentar me separar disso

domingo, 10 de julho de 2011

Não sou seu brinquedo de férias!

Esse amor não está me fazendo bem. Ele, você, me enlouquece, me irrita, me constrange, me deprime, me sufoca. Mas não me transforma, mesmo com todos esses efeitos colaterais eu continuo sendo a mesma Spastis. Eu deveria mudar? Melhorar por você?
NUNCA!!!
 Isso eu trago de amores passados. Muitos amores... Muitos passados. Se você vai mudar é por você, pela ânsia de ser você numa versão 2.0 pra você, afinal, seu amor, seu amante pra sempre, aquele sempre de verdade, no fim das contas vai ser você mesma.

maracujás

Que chato isso!
Foi a primeira coisa que pensei quando acordei e ele não estava do meu lado.
Mas o chato não era ele ter sumido e sim eu me importar, muito, com esse detalhe.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Durma que o galo cantou

Eu tava indo dormir e ele tava lá, parado.
- Ei, vou dormir, quer ir comigo?
- Opa, claro. Mas eu só tenho essa roupa.
- Dorme sem roupa. Eu durmo sem roupa, me sinto livre!
E nós dois rimos um pouco até ele pegar minha mão e me levar para o quarto.
Juntamos os colchões no chão, tiramos a roupa e ficamos lá, deitados de barriga pra cima conversando sobre as estrelas que davam pra ver da janela e como será que estava o dia no Japão.
E a noite voou até o dia raiar e nós irmos dormir de verdade.

Corra, Spastis, corra!

Andando pelas ruas como se elas fossem te engolir, você se dá conta que não pertence mais a esse lugar.
 O desespero aumenta à medida em que o dia se esvai e você só consegue correr, as lágrimas escorrendo por de traz dos óculos, as corujas piando tão alto que parecem vir de dentro de você. 
E nessa fuga desmedia, quando não há mais nenhuma porta pra entrar você vê uma toca e se atira de cabeça. Não, você não alcança o país das maravilhas e não come um cogumelo, apenas um comprimido que te faz flutuar, tocar o universo, explosão de cores e quando você acorda as ruas ainda te perseguem, mas tudo bem os comprimidos estarão sempre no armário quando você precisar ir para o seu mundo.