Contabilizando os acontecimentos da noite anterior.
A janela estava quebrada, inteira. O corte no braço, pequeno
e seco.
As conversas não acabavam nunca, mas era domingo a noite e o sono atrasado dos
outros dias se aglomerava cada vez mais.
Enquanto esperava pra ver o que acontecia, ele me puxou e me
deu um abraço.
O silencio era o único som na minha cabeça.
E com um sorriso, ele se aproximava cada vez mais...
- Ahhhhhh!
Lancei um grito cortante e comecei a me debater.
Uma barata tinha pousado no meu cabelo e descia pelo meu
pescoço.
Ele simplesmente amassou a barata, me puxou e falou: -
Medrosa.
Nunca gostei tanto de uma barata!
Nenhum comentário:
Postar um comentário